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..::: O limite extremo da sensatez é o que o público baptiza de loucura :::... Cocteau, Jean

domingo, setembro 09, 2007

Todos os dias morre um amor.
Quase nunca percebemos, mas todos os dias morre um amor.
Às vezes de forma lenta, quase indolor, após anos e anos de rotina.
Às vezes morre como nas piores novelas mexicanas, com direito a gritaria, capazes de acordar o mais surdo dos vizinhos.
Morre em uma cama de hotel ou em frente à televisão de domingo.
Morre sem beijo antes de dormir, sem mãos dadas, sem olhares compreensivos, com gosto de lágrima nos lábios.
Morre depois de telefonemas cada vez mais espaçados, beijos que esfriam aos poucos.
Morre depois de um mês de ferias, apenas morreu...
Morre da mais completa e letal inanição.Todo dia morre um amor. Às vezes com uma explosão, quase sempre com um suspiro.
Todo dia morre um amor, embora nós, românticos mais na teoria que na prática, relutemos em admitir.
Porque nada é mais doloroso do que a constatação de um fracasso. .....
De saber que, mais uma vez, um amor morreu,porque, por mais que não queiramos aprender, a vida sempre nos ensina alguma coisa.
E esta é a lição: amores morrem mas eu sofro...
Por isso apetece-me dormir... Dormir até morrer.


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Na terra deles o amor é um perfeito idiota, na terra deles já se não fala de sonhos e a podridão do cansaço compromete-se com o mofo das auroras repelentes...
Na terra deles o que escutas é a urgência de um sentir abafado pela pobreza dos insensíveis, o que saboreias é o desensabido e tempestuoso repúdio das bem-aventuranças.
Na terra deles... na terra deles o chão está coberto de corpos feridos, mortos de amor, mortos de sentimentos.
A terra deles é o contrário da minha, talvez por isso nunca tenha encontrado a melhor forma de nela viver.
NA terra deles existe mentira para eles serem felizes, traiçao para serem melhores do que eu...
Sinto que não pertenço aqui, aqui me não sou na totalidade deste ser desperto, incompreendido, coberto pela súbtil indiferença de quem passa.

A minha terra está coberta de sonhos, de amor; a terra deles está devastada pela hipocrisia e pelo medo. A minha terra rejubila de sentimentos a cada segundo que passa; na terra deles os sentimentos morreram, mataram-nos as mãos da irresponsabilidade e do egocentrismo.

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Mentiste, traiste-me e no final fizeste-me sofrer...
E pergunto-me: O QUE EU TE FIZ ????

Biafine 
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